Notícias do meu Mundo!!!

quarta-feira, janeiro 24, 2007

Montréal île, une ville ( Montreal uma ilha, uma cidade)

Em 2001, o Partido Quebequense, então no governo da província, fundiu as outras 27 cidades que ocupavam a ilha a Montréal, formando uma única cidade - a cidade de Montréal - sob o slogan Une île, une ville (Uma ilha, uma cidade), à mesma época da fusão de outras cidades de Quebec. Isto foi feito por razões econômicas, uma vez que era esperado que cidades maiores seriam mais eficientes em termos econômicos, podendo ser mais competitivas com outras cidades canadenses, como Toronto, que se tinha fundido com outras cinco cidades vizinhas em 1998.
As cidades que existiam na Ilha de Montreal, unidas nesta fusão eram Anjou, Baie d'Urfé, Beaconsfield, Côte Saint- Luc, Dollard-des-Ormeaux, Dorval, Hampstead, Île-Bizard, Île-Dorval, Kirkland, Lachine, LaSalle, Montréal-Est, Montréal-Nord, Montréal-Ouest, Outremont, Mont- Royal, Pierrefonds, Pointe Claire, Roxboro, Sainte-Anne-de-Bellevue, Sainte-Genéve, Saint - Laurent, Saint-Léonard, Senneville, Verdun e Westmount.
Porém, como aconteceu em outras fusões que haviam acontecido Canadá afora, a fusão destas 27 cidades não foi bem aceita por boa parte da população das cidades envolvidas. Complicando ainda mais esta situação era a presença de cidades anglófonas, que seriam fundidas à francófona Montreal. A população destas cidades temia que seus direitos fossem desrespeitados com este ato.
Em abril de 2002, o Partido Liberal do Quebec derrotou o Partido Quebequense. De acordo com as promessas eleitorais, o Partido Liberal concedeu um referendo entre as cidades que haviam sido fundidas com Montreal, votando a favor ou contra a fusão. Tal referendo foi realizado em 20de julho de 2004, sendo realizado em 22 das 27 antigas cidades. Seguindo os resultados da votação, 15 das antigas cidades iriam recuperar sua independência a 1 de janeiro de 2006. As cidades que decidiram continuar com Montreal foram Anjou, Île-Bizard, Lachine, LaSalle, Montréal-Nord, Outremont, Pierrefonds, Roxboro, Saint-Géneve, Saint-Laurent, Saint-Léonard e Verdun.



Montreal, entre 2001 e 2005.
A cidade de Montreal e seus 27 subúrbios, antes da fusão , ocorrida em 2001.

terça-feira, janeiro 23, 2007

HISTÓRIA DE MONTREAL

O local onde fica atualmente a cidade de Montreal era habitado por nativos algonquinos, hurões e iroqueses, por milhares de anos antes da chegada dos primeiros europeus. Os rios e lagos da região eram cheios de peixes, que serviam como alimento aos nativos, além de servir como rotas de transportes.O primeiro europeu a pisar na atual cidade de Montreal foi Jacques Cartier, que havia navegado o Rio São Lourenço acima, em 1535. Ouvindo rumores numa aldeia iroquesa, onde atualmente está localizada a cidade de Quebec, de que existia ouro na Ilha de Montreal, e impedido de continuar sua exploração rio acima pelas Cataratas de Lachine (geograficamente ao sul de Montreal), Cartier explorou a ilha, avistando uma aldeia iroquesa, Hochelaga, onde viviam aproximadamente mil nativos. A aldeia estava localizada ao pé do Monte Royal. Cartier então fincou uma cruz, a primeira de uma série, em honra ao Rei francês Francisco I, que havia patrocinado a excursão de Cartier. Para a infelicidade do navegador francês, o que os nativos haviam descrito como um "metal brilhante" não passava de quartzo, ou possivelmente pirita (o ouro dos tolos).Samuel de Champlain foi à Ilha de Montreal duas vezes, em 1603 e 1611, quase um século depois de Cartier. Hochelaga, então, já havia sido abandonada pelos iroqueses.

Colonização Francesa

Em 1639, o cobrador de impostos Jérôme Le Royer criou uma companhia, em Paris. O objetivo da companhia era a colonização da atual Ilha de Montreal. Em 1641, a companhia enviou um grupo de missionários cristãos, cujo objetivo principal era "cristianizar" os nativos locais. Em 1642, o grupo missionário, composto por cerca de 50 pessoas, desembarcou na ilha e construiu um forte, estabelecendo a Vila Maria de Montreal (Ville Marie de Montréal).Ataques iroqueses atacaram continuamente o forte, esperando destruir a então rentável troca de peles que os franceses mantinham com os algoquinos e hurões, rivais dos iroqueses. Apesar destes ataques, Montreal prosperava como centro católico de troca e venda de peles, bem como uma base central para a exploração de outras regiões da Nova França (regiões da América do Norte parte do império francês). No início do século XVII, a pequena Ville-Marie passou a ser chamada de Montreal. Então, possuía uma população de aproximadamente 3,5 mil habitantes.

Colonização Inglesa

Montreal foi invadida por forças inglesas em 1760, durante a Guerra Franco- Indígena( 1754 a 1763), e passando definitivamente para controle britânico em 1763 dada a decisão francesa de manter a Ilha de Guadalupe, no Tratado de Paris, e cedendo as colônias na América do Norte para o Reino Unido.Foi ocupada temporiamente pelos Estados Unidos durante a guerra da independência dos EUA em 1776. Benjamin Franklin e outros diplomatas americanos tentaram conseguir o apoio de canadenses francófonos à causa da independência das Treze Colônias contra os britânicos, sem sucesso. Em junho de 1776, com a chegada de tropas britânicas, os americanos recuaram.No início do século XVIII, Montreal possuía aproximadamente nove mil habitantes, quando imigrantes vindos da Escócia começaram a se instalar na cidade. Embora constituindo apenas uma pequena porcentagem da população da cidade, foram essenciais para a construção do Canal de Lachine, em 1825, que permitiu a navegação de grandes navios pelo rio, tornando a pequena Montreal em um dos principais centros portuários da América do Norte. Os pioneiros escoceses também criaram a primeira ponte conectando a ilha ao continente, o primeiro shopping center da cidade, ferrovias, e o Banco de Montreal, o primeiro banco do Canadá, e atualmente um dos maiores bancos do país.Foi a capital da província colonial do Canadá entre 1844 e 1849, e centro de uma explosão econômica que atraiu muitos imigrantes de língua inglesa, como irlandeses, escoceses e ingleses. Isto tornou a cidade por um curto período de tempo primariamente anglófona, até a chegada de mais imigrantes franceses nas décadas de 1840 e 1850. Este crescimento acelerado fez de Montreal a maior cidade da América Inglesa, e indiscutivelmente a capital econômica e cultural do Canadá, causando um boom populacional; entre 1825 e 1850, a população da cidade cresceu de 16 mil habitantes para 50 mil habitantes.




O parque de Monte Royal, e a estátua de Atena. O topo do Monte Royal pode ser visto no fundo da foto.

De 1867 à Década de 1950

O crescimento da cidade, tanto em termos econômicos (construção de indústrias e ferrovias) como populacionais (a cidade alcançou os 100 mil habitantes no final da década de 1860, dos quais metade eram de origem francesa) continuava. A importância e a prosperidade econômica da cidade aumentou quando a primeira ferrovia transcontinetal canadense, aCanadian Pacific Railway, foi construída, conectando Montreal com Vancouver, na Colúmbia Britânica, e outras cidades importantes no interior. Na virada do século, Montreal possuía uma população de aproximadamente 270 mil habitantes.Na Primeira Guerra Mundial, na qual o Canadá lutou do lado dos aliados ( França, Reino Unido, e, posteriomente, os Estados Unidos), os habitantes anglófonos da cidade apoiaram o governo, com muitos deles oferecendo-se para lutar na guerra. Os habitantes francófonos, contudo, não tiveram o mesmo entusiasmo. Em 1917, com insuficiência de soldados, a voluntarização forçada de quaisquer pessoas eligíveis a lutar na guerra causou revoltas em Montreal, afastando a população anglófona e francófona uma da outra.Depois da Primeira Guerra Mundial, com a proibição de bebidas alcólicas nos Estados Unidos, Montreal tornou-se um paraíso para americanos em busca debebidas alcoólicas. A cidade ganhou o infame apelido de Sin City (Cidade do Pecado), graças à venda de bebidas alcólicas, jogo e prostituição.Apesar de duramente atingida pela Grande Depressão econômica na década de 1930, Montreal continuou a desenvolver-se, com a construção de vários arranha-céús. Entre eles, o Sun Life Building, o mais alto arranha-céu da Commonwealth Britânica por um período de tempo.A Segunda Guerra Mundial e o alistamento forçado de pessoas trouxeram novamente problemas de cunho cultural entre anglófonos e francófonos. Desta vez, sem maiores consequências que a prisão de Camillien Houde, então prefeito da cidade, que incentivara os habitantes de Montreal a ignorar a causa do governo canadense na guerra, exortando ao não alistamento na mesma.

Décadas de 1960 e 1970

Por volta de 1950, a cidade de Montreal alcançou seu primeiro milhão de habitantes. Jean Drapeau foi eleito prefeito da cidade em 1954, ficando no cargo até 1957, e, depois, de 1960 até 1986, iniciando grandes projectos como um sistema de metrô, uma cidade subterrânea, a expansão da baía portuária, a inauguração do canal hidroviário do Rio São Lourenço e a construção de modernos edifícios comerciais no centro financeiro da cidade.Montreal foi o centro do crescimento do naciolalismo Quebequense, que havia começado nos anos 50, e crescido até o começo da década de 1970. Em 1967, Montreal foi sede da Expo 67, uma feira internacional que coincidiu com o centenário da independência canadense. A Expo 67 acabou por ser uma das maiores já realizadas da história, além de ter sido o palco de um famoso discurso do então presidente francês, Charles de Gaulle, no qual expressava o seu apoio aos nacionalistas Quebequenses, causando turbulências nas relações franco-canadianas.Montreal organizou os Jogos Olímpicos de Verão de 1976, o que endividou profundamente a cidade (na ordem dos bilhões de dólares canadenses), devido a gastos não controlados e a corrupção. A dívida continuou a ser paga até o início de 2006. Embora Montreal planeje concorrer nas seletivas que determinará a cidade que sediará os Jogos Olímpicos de 2016, muitos dos habitantes da cidade não querem que a cidade sedie outra Olimpíada.O maior centro urbano do Canadá e principal centro comercial e industrial do país desde os primórdios dahistória moderna do Canadá, Montreal foi superado, em número de habitantes e importância econômica, pela cidade de Toronto (Toronto e seus cinco subúrbios da época, que atualmente compõem a cidade de Toronto), na província de Ontário, entre a década de 1970 e década de 1980.O crescimento do nacionalismo Quebequense teve como consequência a ocorrência de atos terroristas, cometidos na cidade por extremistas entre 1963 e 1970. A aprovação da Lei 101 pelo governo de Quebec, em 1977, limitando o uso do inglês e outros idiomas que não o francês na política, comércio e na mídia, foram fatores decisivos, causando o afastamento de comerciantes e empresas internacionais, que se mudaram principalmente para Toronto, e a diminuição do número de imigrantes instalados na cidade.Em 6 de dezembro de 1989, Marc Lépine matou 14 estudantes do sexo feminino na Escola Politécnica de Montreal e feriu outros 13 estudantes, antes de cometer suicídio. Este evento, o Massacre da Escola Politécnica de Montreal, é o maior massacre já realizado em território canadense. Em 1992, Valery Fabrikant matou quatro colegas de trabalho na Universidade Concórdia.

Montreal celebrou seu 350º aniversário em 1992.



O Centro Financeiro de Montreal à noite.

segunda-feira, janeiro 22, 2007

MONTREAL

é a maior cidade da província canadense de Quebec, a segunda mais populosa do país, e também a segunda mais populosa cidade francófona do mundo. É também uma região administrativa do Quebec. Situa-se na ilha de mesmo nome do Rio São Lourenço. É um dos principais centros industriais, comerciais e culturais da América do Norte.

Montreal possui a segunda maior população francófona do mundo, estando atrás apenas de Paris. Porém, Montreal também possui uma considerável comunidade anglófona, e um crescente número de pessoas cujo idioma materno não é nem o francês nem o inglês.

A palavra "Montreal" é a versão arcaica, escrita de forma simplificada, de Mont-Royal, um morro localizado na cidade, no centro da ilha. Montreal é um dos centros culturais mais importantes do país, sediando vários eventos nacionais e internacionais. Entre eles, estão o Juste pour Rire, um dos maiores festivais de comédia do mundo, o Festival de Jazz de Montreal, um dos maiores festivais de jazz do mundo, e o Grand Prix de Montreal. A cidade de Montreal, no total, sedia mais de 70 eventos internacionais por ano, perdendo apenas para a cidade brasileira de Rio de Janeiro. Com todos estes eventos, aliado ao seu centro antigo, a Vieux-Montréal, Montreal é considerada a cidade mais européia da América do Norte.

Montreal possui uma das populações mais bem educadas do mundo, possuindo a maior concentração de estudantes universitários per capita de toda a América do Norte. A cidade possui quatro universidades - duas delas francófonas e duas delas anglófonas - e 12 faculdades. É um centro da indústria de alta tecnologia - especialmente na área de medicina e na indústria aeroespacial. Montreal é atualmente uma das cidades mais seguras do continente americano, sendo que em 2005, foram cometidos apenas 35 homicídios em toda a cidade.

Montreal foi uma das primeiras cidades do Canadá, tendo sido fundada em 1642. Montreal, desde então, foi até a década de 1960 o principal pólo financeiro e industrial do Canadá, bem como a maior cidade do país. Considerada até então a capital econômica do Canadá, Montreal também era considerada uma das cidades mais importantes do mundo. Porém, durante a década de 1970, a anglófona Toronto tomou o posto de capital financeira e industrial do país. Em 2001, os 27 subúrbios de Montreal na ilha homônima foram fundidas com Montreal. Em 2004, após os resultados de um referendo, 15 destas ex-cidades tornaram-se administrativamente independentes de Montreal em 1de janeiro de 2006, e voltando a serem cidades à parte.

quinta-feira, janeiro 18, 2007

Droga mata tumor cancerosos de forma simples e barata!

Cientistas da Universidade de Alberta, em Edmonton, no Canadá, acreditam ter descoberto uma forma simples e barata de matar quase todos os tipos de câncer. Utilizando a droga dicloroacetato (DCA), eles descobriram um processo que estimula a autodestruição das células cancerosas em tumores no cérebro, seios e pulmões.

A pesquisa, liderada pelo cientista Evangelos Michelakis, testou o DCA em células humanascultivadas fora do corpo e descobriu que a droga mata células cancerosas sem destruir as saudáveis. A experiência foi repetida em ratos com tumores, nos quais o câncer diminuiu drasticamente em poucas semanas, após ser atacado pela droga.

De acordo com o site NewScientist, o dicloroacetato (DCA) é usado há anos para tratar distúrbios metabólicos e é conhecido por ser seguro. Além disso, a droga não tem patente, o que significa um custo menor quanto comparada às mais novas drogas desenvolvidas.

Autodestruição

O DCA ataca a grande vantagem das células cancerosas: a geração de energia através de todo o corpo da célula e não apenas através da mitocôndria, em um processo chamado glicólise.

Até agora, os cientistas acreditavam que as células cancerosas utilizavam a glicólise porque suas mitocôndrias estavam danificadas. No entanto, experimentos de Michelakis provaram que essa não é a causa. Injetando DCA nas células doentes, a mitocôndria é novamente "despertada". Depois disso, a célula doente encolhe e morre.

Michelakis sugere que o processo da glicólise como fonte de energia ocorre quando as células não conseguem oxigênio suficiente para suas mitocôndrias funcionarem corretamente. Na tentativa de sobreviver, elas desligam sua mitocôndria e começam a produzir energia através da glicólise. Se não fossem desligadas, as mitocôndrias ativariam um processo de autodestruição.

Então, enquanto as mitocôndria estão "desligadas", as células se tornam "imortais", prolongando a vida de outras células no tumor e se tornando dominantes. No entanto, quando o DCA desperta a mitocôndria, ela reativa o processo de autodestruição e leva as células cancerosas à morte.

segunda-feira, janeiro 15, 2007

Esforço milionário para estudar o degelo polar.


O recente colapso de uma plataforma de gelo do Ártico canadense ilustra porque o Canadá é o principal contribuinte do Ano Polar Internacional, um dos maiores programas de investigação científica do mundo, focado na mudança climática. Mais de 60 nações – do Chile à China – e 50 mil cientistas e pesquisadores estarão envolvidos no quarto Ano Polar Internacional (IPY, sigla em inglês), que, na realidade, é um biênio que se estenderá de 1º de março deste ano a 1º de março de 2009.

Há pouco, cientistas canadenses informaram sobre o colapso da barreira de gelo Ayles, com idade entre três mil e 4,5 mil anos e uma das seis que restam no Canadá. Com 66 quilômetros quadrados e 44 metros de espessura, essa nova ilha de gelo é pequena comparada com as gigantes barreiras geladas antárticas, como a Larsen B, de 2,7 mil quilômetros quadrados, que se desprendeu em 2002. Entretanto, seu colapso é o maior em 25 anos. As barreiras geladas do Ártico estão se desfazendo em pedaços silenciosamente, e são 90% menores em relação ao que eram há cem anos.

domingo, janeiro 14, 2007

Canadenses concluem que falar duas línguas combate demência senil

Um grupo de pesquisadores canadenses descobriu que o bilingüismo pode atrasar em quatro anos a aparição de sintomas de demência senil na comparação com pessoas que só falam um idioma.

O estudo foi realizado pelo Instituto de Pesquisa Rotman do Centro Baycrest de Pesquisa sobre o Envelhecimento e o Cérebro de Toronto. Os resultados serão publicados em fevereiro na revista médica "Neuropsychologia".
"Estamos entusiasmados com os resultados. Nosso estudo descobriu que falar duas línguas parece retardar em quatro anos o começo dos sintomas de demência", afirmou em comunicado Ellen Bialystok, principal pesquisadora da equipe.
Os pesquisadores estudaram como o estilo de vida, levando em conta desde a atividade física até a educação e o nível social, influi na "reserva cognitiva" durante os últimos anos de vida.
O conceito se refere a uma plasticidade neural melhorada, que é o uso alternativo de diferentes regiões do cérebro para compensar faculdades perdidas em outras áreas.
Os pesquisadores já tinham realizado estudos anteriores mostrando que o bilingüismo melhora a atenção e o controle cognitivo em crianças e adultos.
A equipe de Bialystok examinou os históricos de 184 pacientes entre 2002 e 2005 com problemas cognitivos. Havia 91 que falavam uma só língua e 93 bilíngües. Estes eram principalmente falantes de polonês, iídiche (dialeto dos judeus da Europa Central), alemão, romeno e húngaro.
Do total, 132 pacientes cumpriam os requisitos para serem diagnosticados com provável Alzheimer. Os outros 52 sofriam de outros tipos de demência.
No grupo de monoglotas, os sintomas de demência começaram aos 71,4 anos. Entre os bilíngües, a média foi aos 75,5 anos.
Os pesquisadores ressaltaram que a diferença se manteve inclusive considerando os possíveis efeitos de diferenças culturais, imigração, educação, emprego e sexo.
A equipe destacou que os resultados são preliminares e que agora está trabalhando para examinar melhor a relação entre bilingüismo e a aparição de sinais de demência.

sábado, janeiro 13, 2007

Canadá vai investir US$ 375 milhões na segurança da fronteira

Governo investirá na cidade de Windsor, próxima à americana Detroit; ligação entre elas é um dos caminhos utilizados para o transporte de mercadorias e de pessoas.

O governo canadense anunciou nesta sexta-feira que investirá US$ 375 milhões nos próximos cinco anos para reforçar a segurança ao longo de sua fronteira com os Estados Unidos.
O ministro da Segurança Pública canadense, Stockwell Day, disse que o governo "está atuando para manter os canadenses seguros contra ameaças potenciais de segurança e saúde, além de manter o fluxo do comércio" através de sua fronteira.
Day anunciou os investimentos em Windsor, cidade junto à fronteira, próxima à americana Detroit. A ligação entre as duas cidades é um dos caminhos mais utilizados para o transporte de mercadorias e de pessoas entre os dois países.
O Canadá envia aos Estados Unidos mais de 85% de suas exportações. O comércio entre os dois países é próximo de US$ 1,5 bilhão por dia, formando a maior relação comercial do mundo.
A maior parte do investimento anunciado, US$ 338 milhões, vai servir para implementar o eManifest, um programa para agilizar o trânsito de mercadorias e aumentar ao mesmo tempo a segurança dos produtos que cruzam a fronteira.
O programa foi anunciado em 2005 durante uma cúpula dos três países-membros do Tratado de Livre-Comércio da América do Norte (NAFTA). As empresas de transporte por estrada e ferrovia enviarão eletronicamente as informações sobre pessoal e mercadoria às autoridades de fronteira antes de a carga chegar à passagem.
Por dia, 18 mil caminhões de mercadorias cruzam a fronteira entre os dois países.
A partir de 23 de janeiro, as autoridades americanas exibirão passaportes dos canadenses para entrada nos EUA por via aérea e marítima. Até agora, bastava apresentar a carteira de motorista e outro cartão de identificação.

segunda-feira, janeiro 01, 2007

Iceberg gigante se desprende de geleira no Canadá

Toronto - Um gigantesco iceberg, com uma extensão de 66 km2, se desprendeu do litoral da ilha Ellesmere, no Ártico canadense, segundo informações publicadas hoje pela imprensa local.
Cientistas da Universidade de Ottawa afirmaram que o desprendimento da massa de gelo, com comprimento máximo de 15 km e 5 km, aconteceu de forma inusitadamente rápida e pode ameaçar a navegação quando começar a se deslocar. O desprendimento aconteceu há 16 meses, mas não havia sido detectado até agora, após a análise de imagens registradas por satélites.
O iceberg, procedente de uma geleira permanente chamada Ayles, se desprendeu a cerca de 800 km ao sul do pólo Norte. Cientistas afirmaram que o gelo que o forma pode ter 4.500 anos de idade.
A separação da camada de gelo é a maior ocorrida no Ártico canadense nos últimos 30 anos. O colapso da gigantesca massa de gelo, que tem entre 30 e 40 m de espessura, foi registrado por sismógrafos situados a centenas de quilômetros da ilha Ellesmere.

http://www.jornalpequeno.com.br/2007/1/1/Pagina48175.htm

Tradução