Notícias do meu Mundo!!!

sexta-feira, dezembro 29, 2006

Vancouver

Parques verdinhos e ruas só para ciclistas. Comidas
deliciosas de todas as partes do mundo. Praias
limpas e estações de esqui por perto. Alguma dúvida de que Vancouver é a cidade mais legal do Canadá?

Vancouver, a terceira maior cidade canadense (a primeira é Toronto; a segunda, Montreal), com uma área metropolitana de dois milhões de habitantes. Tudo isso sem perder em segurança, limpeza e acessibilidade. Enfim, é dinâmica, mas tranqüila.
Tem o maior parque urbano da América do Norte, o Stanley Park, de 400 hectares (ou quase o triplo do tamanho do Parque do Ibirapuera, em São Paulo), e, segundo o mais recente ranking do instituto Economist Intelligence Unit, ligado à revista britânica The Economist, é o lugar com melhor qualidade de vida do mundo. Para os leitores da revista americana Condé Nast Traveler, ela foi a melhor cidade das Américas nos dois últimos anos. Também costuma ser avaliada como a melhor qualidade de vida do planeta nas categorias ambiente, receptividade, cultura, emprego, pontos turísticos, restaurantes, acomodação e compras. Suficiente? Vancouver tem títulos mais prosaicos.
Localizada na província de Colúmbia Britânica, extremo oeste do Canadá, a cidade é a escolha de muitos que procuram por um frio menos rigoroso, natureza e modernidade. De beleza natural magnífica, a cidade de Vancouver é banhada pelo Oceano Pacífico e ao norte pelas Montanhas Rochosas Canadenses, com elevações de 1500 metros de altitude. A natureza cria uma harmonia perfeita com a modernidade dos arranha-céus e construções em estilo arquitetônico europeu.
Com 70 filiais de Starbucks, muitas vezes na mesma esquina, ela se parece com Seattle, onde surgiu a famosa rede de cafés americana (as duas cidades estão a apenas 230 quilômetros de distância). Olhando a Lions Gate Bridge de soslaio, você pensará que está em San Francisco (tal a semelhança com a Golden Gate). Ao pegar o bondinho até o topo da Grouse Mountain, imediatamente se lembrará do Pão de Açúcar ou talvez da Montanha da Mesa, na Cidade do Cabo. Vancouver possui essa feliz combinação de praias, montanha, parques, bairros pacatos e arranha-céus espremidos nos pequenos braços de terra que avançam sobre o Oceano Pacífico. A cidade ideal. Ou, nas palavras do jornalista britânico Carl Honoré, autor do livro Devagar (Ed. Record), em que defende as idéias do slow movement, uma "slow city", ou cidade do bem-viver. Em que outro lugar você encontraria ruas largas e bem sinalizadas só para pedestres e ciclistas? (Saia de Yaletown, onde você pode alugar uma bicicleta, e pedale sem solavancos até a Seawall Promenade, o mar sempre à sua esquerda.) Em que outro lugar você assiste ao pôr-do-sol sentado num tronco de árvore, os pedaços de madeira dispostos simetricamente sobre a areia? (Vá até a praia de English Bay ou à Kitsilano Beach, onde moços sarados jogam vôlei nos fins de tarde.) Em que outro lugar você deita na grama e ninguém te perturba, rouba ou atropela? (Ao primeiro raio de sol, corra até o parque atrás do centro cultural de Roundhouse, e, se for em junho, você ainda assiste aos shows grátis do Festival Internacional de Jazz, que já vai para a 21a edição.) Sem falar nas praças de grama sempre bem cortada - e verde, muito verde (dádiva graças aos altos índices de chuva); no motorista que pede para o passageiro de trás completar suas moedinhas (você, que acabou de chegar, certamente não terá os 2,25 dólares canadenses certinhos para pagar a passagem nem comprou ainda um dos vales-transporte válidos para um mês). E mais: em que outra cidade de fala inglesa você não tem de se preocupar com sotaque ou em falar perfeitamente (cerca de 40% dos vancouverites vêm de outros países)? Voltada para o Oriente, e tomada por um espírito tipicamente canadense, Vancouver parece estar aberta para o mundo. Mais de 400 mil habitantes são chineses. Com tamanha população, tem a segunda maior Chinatown da América do Norte (perde só para a de San Francisco). Caminhando pela badalada Robson Street, partindo da Burrard Street, você verá que os cartazes de restaurantes, cibercafés e lojas passam a ser bilíngües: em inglês e mandarim (a segunda língua mais falada por lá). O toque asiático vê-se também nos restaurantes. Mais de 100 deles são chineses, e há também vietnamitas, tailandeses, japoneses, indianos... assim como indefectíveis franceses e italianos. Peixes frescos são a base dos melhores pratos. O salmão tem boa fama, merecida.
Vale lembrar que Vancouver é uma cidade multicultural, com forte emigração asiática, o que a fez também multilingüe. Depois do inglês e chinês, os idiomas mais falados são alemão, italiano, japonês, francês e espanhol. Mais da metade dos adolescentes de Vancouver cresceram falando um segundo ou terceiro idioma.

quarta-feira, dezembro 27, 2006

FELIZ ANO NOVO!!!


FELIZ ANO NOVO!!!

O futuro abre as portas
Surge uma nova aurora.
O sonhado amanhã se faz presente.
O amor transcende entre a gente.
O velho rejuvenesce.
Momento mágico de harmonia.
Renascem as esperanças,
entre hinos de alegria, sorrisos
e abraços, lágrimas de emoção.
Há algo de belo
e infinito em cada coração!

O passado já diz adeus.
Novidades fluem no ar.
Do nascente ao poente
o sopro universal de Deus
traz vida nova e faz prosperar.

Vamos agradecer!
Vamos sonhar
com dias melhores
e acreditar na paz
e na fraternidade universal!!!

quinta-feira, dezembro 21, 2006

Desafios 2006-2007

A consciência sobre as mudanças do clima
Toronto, 20/12/2006 – No ano que está por terminar, o público dos Estados Unidos e do Canadá começou a levar a sério a mudança climática, e já pressiona os governos dos dois países para que aceitem uma redução das emissões de gases causadores do efeito estufa. O que não está tão claro é se este mesmo público está disposto a mudar seus hábitos de consumo para reduzir o aquecimento global. No mês passado, por exemplo, milhares de pessoas passaram pelo menos três dias e três noites fazendo fila diante das lojas de produtos eletrônicos nos Estados Unidos e no Canadá para serem os primeiros a gastar US$ 600 na compra da última edição de um console de jogos eletrônicos.
Quantos passariam duas horas que fosse protestando contra a paralisia dos governos diante do aquecimento do planeta? “Cada vez se constata maior apoio público, mas não estou segura de que haja vontade política para fazer alguma coisa”, disse Eileen Claussen, do Centro Pew sobre Mudança Climática Global, instituição acadêmica norte-americana que trabalha com empresários e dirigentes políticos. As pesquisas feitas no outono passado indicam que o público canadense, e também o norte-americano, está preocupado com o impacto da mudança climática no mundo em que viverão seus filhos e netos e que tem conhecimento da falta de vontade dos governos a respeito desse assunto.
O documentário “Uma verdade inconveniente”, no qual o ex-vice-presidente dos Estados Unidos Al Gore expõe o grande número de evidências sobre as causas e o perigo do aquecimento do planeta, é o terceiro filme do gênero mais visto na história desse país. Mas divulgar o fenômeno ao grande público não é suficiente, dizem os especialistas. “A mais importante entre as ações necessárias é estabelecer uma política nacional de redução das emissões de gases que causam o efeito estufa”, disse Claussen à IPS. “Cidades, Estados, indústrias e empresas estão todos de acordo com isso”, afirmou.
Por exemplo, a rede norte-americana de varejo Wal-Mart pede aos seus mais de 30 mil fornecedores que reduzam suas emissões de gases que provocam o aquecimento do planeta, de acordo com a maioria dos cientistas, com o dióxido de carbono na liderança. Esta companhia informa seus clientes sobre o problema, disse Claussen. O dióxido de carbono é emitido em grande parte pela queima de combustíveis fósseis, como carvão, petróleo e gás, em atividades como a indústria e o transporte.
“Mas pelo menos em dois anos, não haverá nos Estados Unidos uma política nacional de redução das emissões, e tudo parece indicar que vai demorar mais de quatro anos”, acrescentou Claussen. Em outras palavras, isso ocorrerá muito depois de o presidente George W. Bush ter deixado a Casa Branca. O Protocolo de Kyoto da Convenção das Nações Unidas sobre Mudança Climática, assinado em 1998, obriga 34 países industrializados a reduzirem suas emissões em 5,2% em relação aos níveis de 1990, no período 2008-2012.
Os Estados Unidos assinaram o Protocolo de Kyoto, acordado na cidade japonesa de mesmo nome, mas o governo Bush retirou sua adesão com o argumento de que as reduções sairiam muito caro para a economia norte-americana em uma situação desvantajosa diante de grandes países em um pujante processo de desenvolvimento, como a China. Desde 1990, as emissões norte-americanas, que representam a quarta parte das emissões mundiais, aumentaram 16%.
O Canadá ratificou o acordo, mas suas emissões aumentaram quase 30% desde 1990, em grande parte pelo auge do setor de petróleo. Este país de elevada industrialização precisa de um bom plano de redução de emissões, mas o governo conservador do primeiro-ministro Stephen Harper carece de vontade política para elaborá-lo e implementá-lo, disse Morag Carter, diretor do programa sobre mudança climática da ambientalista Fundação David Suzuki. “Esperamos que o público convença os políticos a tomarem medidas a respeito”, acrescentou.
Mas além de mostrar preocupação, o público dos Estados Unidos e do Canadá não parecem se afastar de seus televisores e videogames para garantir que seus líderes políticos façam algo contra o aquecimento do planeta. Enquanto os que negam a mudança climática financiados pelas companhias do setor energético divulgam seus argumentos, os comentaristas dos meios de comunicação consideram que o assunto é “muito complicado” para saber com certeza o que fazer.
“Acredito que a imprensa norte-americana comece, finalmente, a compreender que o debate científico já concluiu” desmentindo os que desmentem, disse Claussen. O problema é que o público ainda não entende que suas decisões pessoas, como a compra de um automóvel ou uma lavadora, pode reduzir ou aumentar as emissões de gases causadores do efeito estufa, ressaltou. “As pessoas também minimizam a eficácia das ações pessoais, porque vêem muito poucas pessoas” tomando decisões corretas, acrescentou Claussen, dizendo que seria útil os consumidores terem claras apenas 10 medidas para tomar em sua vida cotidiana.
A Fundação David Suzuki lançou um programa nesse sentido há quatro anos, denominado Desafio Natural. Entre as ações recomendadas figuram uma redução de 10% no consumo de energia no lar, usar bicicleta ou transporte coletivo, comer alimentos sem carne pelo menos uma vez por semana (a digestão do gado também emite gases que levam ao efeito estufa) e escolher aparelhos domésticos adequados. Mais de 238 mil pessoas uniram-se ao programa, e uma vez por mês recebem novas recomendações. “Os canadenses estão dispostos a mudar seu estilo de vida. Centenas de pessoas se incorporam ao Desafio Natural a cada semana”, disse Carter.
Porém, as grandes indústrias canadenses, responsáveis por mais da metade das emissões dos gases causadores do efeito estufa do país, ainda têm muito por fazer para atingir a redução recomendada por muitos científicos a fim de frear o aquecimento do planeta, que chegará a 80% até 2050. O setor do gás e do petróleo, que ganham milhares de milhões de dólares ao ano, poderia se reconverter em uma indústria neutra em emissões a um custo de centavos por barril, segundo diversos estudos. Mas o governo do Canadá prefere a implementação de medidas voluntárias.
Isso está muito longe da redução obrigatória de emissões de 3% ao ano que, certamente, será aprovado pelo parlamento da Grã-Bretanha nos próximos meses, disse Catherine Pearce, diretora da campanha de mudança climática da organização Amigos da Terra Internacional. Apesar de o governo do primeiro-ministro Tony Blair ser um dos líderes mundiais na matéria, ainda não faz o necessário, de acordo com 70% dos britânicos entrevistados.
A iniciativa em exame no parlamento britânico poderá ser aplicada em outras nações, acrescentou a ativista, para quem a posição dos partidos em torno da mudança climática será crucial nas próximas eleições. A Alemanha considera uma redução obrigatória de emissões de 40% até 2020 caso a União Européia assuma um objetivo de 30%.
Para Pearce, o bloco europeu acredita que deve demonstrar liderança nesta matéria para que países em um processo de industrialização acelerada, como China e Índia, sigam seu exemplo. Por outro lado, boa parte dos legisladores dos Estados Unidos e do Canadá acredita que não devem fazer nada, a menos que estes dois gigantes asiáticos formulem seus próprios compromissos de redução das emissões. “A comunidade internacional está exasperada com a atitude irresponsável” dos países norte-americanos, concluiu Pearce.

terça-feira, dezembro 19, 2006

Construção de uma fábrica de alumínio no Quebec

Alcan pretende investir 550 milhões de dólares na construção de uma
fábrica de alumínio.

A fabricanet canadiana de alumínio anunciou hoje a sua intenção de investir 550 milhões de dólares na construção de uma fábrica de alumínio no Quebec, a qual deverá estar pronta em 2008 e cuja capacidade deverá atingir as 450 mil toneladas.

Num comunicado hoje emitido, a Alcan adianta que "esta fábrica vai tornar-se no centro mundial de desenvolvimento da tecnologia AP50".

A produção inicial da fábrica será de 60 mil toneladas, sendo que uma capacidade suplementar de cerca de 390 mil toneladas será acrescentada "até ao ano de 2015", sublinha a empresa canadiana no documento.

A construção desta fábrica representa a primeira etapa de um programa de investimento da Alcan na região, o qual deverá atingir os 1,8 mil milhões de dólares nos próximos dez anos.

Os investimentos deverão permitir a criação de 740 postos de trabalho especializados e entre 1200 e 1500 postos de trabalho no domínio da construção, acrescenta o grupo.

segunda-feira, dezembro 18, 2006

Embaixador de Portugal reitera recomendação de emigração legal para o Canadá

O embaixador de Portugal no Canadá reiterou hoje as recomendações para que os portugueses que pretendam emigrar o façam pela via legal, considerando que esta "é uma questão que se mantém actual".

O embaixador de Portugal no Canadá reiterou hoje as recomendações para que os portugueses que pretendam emigrar o façam pela via legal, considerando que esta "é uma questão que se mantém actual".

João Pedro da Silveira Carvalho referiu à Lusa que a deportação de cidadãos portugueses foi "o acontecimento que mais marcou a comunidade portuguesa no Canadá em 2006" e é "um problema que irá continuar em 2007".

O diplomata português fez aquelas recomendações na sua mensagem de Natal dirigida à comunidade portuguesa radicada no Canadá.

"Volto a aconselhar todos os que pretendam viver e trabalhar neste grande país que o façam através do sistema legalmente estabelecido, a fim de não sofrerem as consequências legais e fazerem as suas famílias passar por momentos difíceis", referiu o embaixador naquela mensagem, após relembrar a vaga de deportações ocorrida em 2006.

De acordo com informações recolhidas pela Lusa junto de fontes da comunidade portuguesa de Toronto, as expulsões de cidadãos portugueses que estavam em situação ilegal no Canadá têm continuado ao longo dos últimos meses, mas as autoridades têm-se negado a dar dados.

Por outro lado, o embaixador manifestou à Lusa regozijo pelo "crescente empenho político de portugueses no Canadá", citando a recente participação de delegados de origem lusa na convenção do Partido Liberal, realizada no início de Dezembro em Montréal, e que conduziu à eleição do novo líder da oposição, Stéphane Dion.

"Uma maior participação cívica e política [dos luso- canadianos] é uma forma de dar maior visibilidade a Portugal no Canadá", salientou.

Numa alusão à recente visita ao Canadá do presidente do Governo Regional dos Açores, Carlos César, o embaixador português expressou um voto de que em 2007 "outros Representantes do Estado Português possam vir ao Canadá para tomar contacto com a realidade da Comunidade Luso-Canadiana e conhecer Províncias.

"[Nessas Províncias] também temos cidadãos portugueses, mas porque são menos numerosos, são menos visitados pelas Autoridades Portuguesas", referiu.

O chefe do Executivo açoriano, Carlos César, deslocou- se no início deste mês a Toronto (e à Província do Ontário, no Canadá) para uma visita de dois dias, sendo o convidado de honra num jantar de angariação de fundos da Casa dos Açores do Ontário, entre outras iniciativas.

Hospital Laval

Hôpital Laval

Fundado em 1918, o Hôpital Laval atua como instituto de doenças cardíacas e pulmonares na Université Laval. Ele proporciona à população das regiões centrais e leste da Québec serviços e tratamento subespecializado em cardiologia, pneumologia e controle cirúrgico da obesidade. A especialização do hospital inclui o atendimento hospitalar e ambulatorial, ensino, pesquisa e avaliação de tecnologias para a saúde. O hospital dá também atendimento geral e agudo especializado conforme as necessidades clínicas dos seus pacientes e suas áreas subespecializadas de qualificação. O hospital tem também um centro de pesquisas interno de renome mundial, que conta com o patrocínio do Fonds de la recherche en santé du Québec (Conselho de Pesquisas em Saúde de Québec).

Centro de Pesquisas do Hôpital Laval

A meta principal do Centro de Pesquisas do Hôpital Laval é desacelerar a epidemia de obesidade e a progressão de doenças cardíacas e pulmonares através da pesquisa e prevenção. O Centro de Pesquisas do Hôpital Laval concentrou o seu desenvolvimento nesta visão e pretende se tornar o principal centro de pesquisa na América do Norte em cardiologia, pneumologia e obesidade. Para atingir esta meta, o Centro empreendeu um plano de desenvolvimento em três fases e as duas primeiras já estão em andamento. Esta expansão das instalações existentes gerará aproximadamente 200 empregos. Uma colaboração estreita entre os pesquisadores e médicos permitiu que o Centro de Pesquisas do Hôpital Laval desenvolvesse projetos de pesquisa multicêntricos internacionais que geram benefícios econômicos significativos para a região da cidade de Québec.

Os Institutos Canadenses de Pesquisas de Saúde (CIHR) Os Institutos Canadenses de Pesquisas de Saúde (Canadian Institutes of Health Research - CIHR) são o órgão do governo do Canadá encarregado das pesquisas em saúde. A missão do CIHR é gerar novos conhecimentos científicos e estimular a sua transformação em produtos e serviços melhores e mais efetivos para a saúde, fortalecendo o sistema canadense de tratamento de saúde. Com 13 Institutos, o CIHR proporciona direção e suporte a mais de 10.000 estagiários e pesquisadores na área de saúde em todo o Canadá. Para informações: www.cihr-irsc.gc.ca .

sábado, dezembro 16, 2006

Canadiano vive com coração artificial e sem pulsação.

Canadiano vive com coração artificial e sem pulsação Intervenção feita no
Montreal General Hospital
Um doente de 65 anos vive sem pulsações cardíacas, graças à implantação de um coração mecânico que bombeia continuamente o sangue, anunciaram fontes médicas em Montreal.
Gerard Langevin, do Québec, recebeu no dia 23 de Novembro o novo coração mecânico, que ainda se encontra em fase de ensaios clínicos, numa operação realizada Montreal General Hospital, McGill University. O paciente tinha sofrido um grave Ataque Cardíaco e não se encontrava em estado de ser submetido a um Transplante cardíaco clássico.
Uma das particularidades deste novo aparelho, o Heartmate II da Thoratec, é o facto de bombear o sangue de forma contínua, e, deste modo, "o paciente deixa de ter pulso", disse Ian Popple, porta-voz do centro hospitalar.
Assim, Langevin "é a única pessoa a viver no Canadá sem pulsação cardíaca, o chamado pulso, e sem Tensão Arterial que se possa medir".

quarta-feira, dezembro 13, 2006

Canadá espera sinal da Fifa para ser opção para Copa/2014

MONTREAL, Canadá - No Canadá, ninguém levou a ameaça feita por Joseph Blatter a sério, mas se o Brasil não for escolhido como sede da Copa de 2014, o país aceita o desafio de ser a opção. Afinal, mesmo sem a menor tradição nesse esporte, já vai organizar o Mundial Sub-20 em 2007 e é forte candidato para receber também o torneio feminino, em 2011.

Dominique Maestracci, vice-presidente da Associação Canadense de Futebol, sente-se honrado com as palavras do presidente da Fifa. Na quarta-feira, em Genebra, Blatter disse que se o Brasil “não apresentar plano consistente”, sua entidade poderia mandar o Mundial para o Canadá. “Se a Fifa já nos deu o Sub-20 e estamos na briga pelo Mundial Feminino, quer dizer que nos considera bem organizados”, afirmou Maestracci ao Estado, em Montreal. “Se Blatter disser que a Copa é nossa, claro que vamos comemorar”.

Maestracci, entretanto, não confirmou se o Canadá apresentará oficialmente candidatura para 2014, já que aposta todas as fichas no feminino, em que tem alguma chance de sucesso. “Não se pode ter tudo”, disse o dirigente. De todo modo, Maestracci deixou claro que, se a Fifa pedir, o Canadá apresentará a candidatura e passará oficialmente a concorrer com o Brasil.

O primeiro teste será com a meninada. O Mundial Sub-20 ocorrerá entre 30 de junho e 22 de julho de 2007, em Montreal, Ottawa, Toronto, Edmonton, Burnaby e Victoria. Para receber a segunda competição mais importante da Fifa, essas cidades reformaram estádios e melhoraram a infra-estrutura. Na avaliação de Maestracci, não será por falta de local para os jogos que o Canadá perderá a Copa de 2014 para o Brasil. “Isso não será problema”, afirmou.

Novos estádios serão construídos em Montreal e Vancouver, que têm times na Série B do campeonato norte-americano de futebol. O Impact, de Montreal, e o Wildcats, de Vancouver, vão erguer, a partir de 2007, arenas com capacidade para mais de 25 mil pessoas. Maestracci garantiu que o Estádio Olímpico de Montreal (feito para os Jogos de 1976), com capacidade para mais de 45 mil pessoas, é boa opção. O mesmo vale para o Commonwealth Stadium, em Edmonton, para mais de 60 mil torcedores. Há ainda, em Toronto, o Rogers Centre, sede de times de beisebol e futebol americano. Em 2005, o Santos B e o Sporting (Portugal) jogaram no Rogers Centre.

Toronto, principal cidade canadense, ganhará mais um estádio em maio - para abrigar jogos do time local, que disputará a Série A do campeonato norte-americano. O Toronto será o único clube estrangeiro a disputar a Major League Soccer.

O Canadá é o país do hóquei, mas o futebol é o esporte que mais cresceu e ganhou adeptos nos últimos anos, principalmente pela imigração de árabes e latinos. Em Montreal, hoje, há mais meninos e meninas jogando futebol do que hóquei. Em muitos parques da cidade, os terrenos de beisebol dão lugar a campos de futebol. Mas, por conta do inverno rigoroso, esses locais só são usados 6 meses por ano, quando o solo não está coberto por neve ou gelo. De novembro a abril, quem quiser bater uma bolinha terá de procurar quadras fechadas.

Tanto Maestracci quanto o técnico da seleção, Steven Hart, dizem que Blatter só quis pôr pressão no Brasil. “A Fifa é uma organização muito política”, disse Hart. “Até agora as pessoas se perguntam se a África do Sul estará pronta para 2010”. A seleção canadense não participa de um Mundial desde 1986 e Hart acredita que o Brasil será o escolhido para 2014. Para Maestracci, Blatter só quis dizer que “os brasileiros não terão o Mundial automaticamente”. Ou seja, para os canadenses, o Brasil só perderá a Copa do Mundo de 2014 para os brasileiros.

Camada de gelo perpétua do Ártico pode desaparecer até 2040, diz estudo.

Toronto, Canadá - Um estudo realizado por cientistas canadenses e americanos adverte que, até 2040, a camada de gelo que cobre o Ártico pode desaparecer. Simulações realizadas com supercomputadores monstram que, se a atual taxa de acumulação de gases causadores do efeito estufa continuar na atmosfera, quando o verão boreal de 2040 chegar, só haverá uma fina camada de gelo perpétuo no norte da Groenlândia e no Canadá.

O desaparecimento da camada de gelo terá um grande impacto no aquecimento global, disse Bruno Tremblay, cientista da Universidade McGill de Montreal, á rede de TV pública canadense "CBC". Tremblay é um dos autores do estudo, divulgado nesta terça-feira pela revista "Geophysical Research Letters".

- As águas abertas absorvem mais luz que o gelo. Isso significa que as crescentes regiões de água livres de gelo acelerarão a tendência de aquecimento global- afirmou Tremblay.

Os cientistas calculam que, em 20 anos, o ritmo do desaparecimento do gelo no Ártico poderá ser quatro vezes mais rápido e alcançará um ponto que não poderá ser revertido.

Segundo os especialistas, a única forma de evitar o círculo vicioso de perda de gelo e aumento do aquecimento global é a implementação de agressivas medidas de redução das emissões de gases causadores do efeito estufa.

domingo, dezembro 10, 2006

Rock de Moreira de Cónegos conquista top canadiano!

Chama-se "The Symph Onyx" e pratica uma sonoridade que se poderá classificar como rock erudito. Um género musical resultante da simbiose das guitarras eléctricas e bateria com a orquestração e o som dos violinos. O grupo radica em Moreira de Cónegos, Guimarães, mas já faz sucesso no Canadá, onde, presentemente, lidera o Top 50 da Rádio Quebec, com o single "Winterfall". É, neste momento, a única banda portuguesa inserida num top radiofónico internacional.

Há dez anos que o grupo foi formado, constituído por seis músicos - todos com formação superior musical -, a que se juntaram, posteriormente, mais um quarteto de cordas, dois actores e dois figurantes.

O seu trabalho musical passou, até agora, algo discreto no panorama nacional, cuja face mais visível resumiu-se à presença em dois programas televisivos "Praça da Alegria" (RTP) e "Vibrações" (SIC).

Já com três discos lançados no mercado nacional "Psicofantasia", "Utopia" e "Opus 1" -, foram agora surpreendidos pelo seu single "Winterfall", retirado deste último álbum, reunir a preferência da maioria dos ouvintes da rádio, que, por sinal, é visitada, no seu site (www.radioquebec.biz), por mais de dois milhões de pessoas por ano.

"Para nós, este acontecimento foi uma alegre surpresa e demonstrativo da qualidade do trabalho que temos produzido. Pena é, ainda, não sermos alvo do reconhecimento em Portugal", disse Martinho Torres, guitarrista do "The SymphOnyx", manifestando optimista em novos horizontes para o grupo minhoto.

Ligados à Sinfonia Associação Musical, Cultural e Artística de Moreira de Cónegos, a banda aguarda, dentro de dois meses, a distribuição do single no mercado canadiano, decorrendo, de momento, negociações contratuais com uma promotora discográfico.

O próximo passo, segundo Martinho Torres, centra-se na actuação, ao vivo, em dois concertos no Canadá, um no Quebeque, e outro em Montreal, espectáculos já anunciados na rádio mas ainda sem calendarização acertada.

"Aguardamos, de momento, as propostas que estão a ser estudadas por uma empresa", rematou.

sexta-feira, dezembro 08, 2006

54 mil postos de trabalho

O Quebec, maior província canadense, responde por 22% do PIB - Produto Interno Bruto do Canadá – hoje, a oitava economia do mundo. Em 2005, apresentou uma taxa de crescimento de 2,5%, equivalente à de países como Estados Unidos e França, o que propicia a criação de 54 mil novos postos de trabalho a cada ano.

No entanto, o aumento populacional não acompanha o avanço econômico, restringindo-se a um avanço na taxa de fertilidade de 1,48%, quando o necessário seria 2,1%. Diante deste cenário, o governo local fomenta há alguns anos a imigração para garantir progresso da economia, desenvolvimento demográfico e preservar o idioma francês.

Lá, a taxa de desemprego gira em torno de apenas 8%. E conforme dados do governo quebequense, o ganho médio anual de um trabalhador na província é de US$ 25 mil, contra US$ 6,3 mil médios no Brasil. Mas chega a mais de US$ 40 mil para profissionais da area de humanas, como economista, jornalista, assistencia social; a mais de US$ 50 mil para engenheiros, fisioterapeutas e outros profissionais da area de exatas e saude. Outros beneficios trabalhistas: licença-maternidade de um ano e semana de trabalho de 40 horas. No Brasil, a carga chega a 44 horas semanais.

Qualificação

O governo busca imigrantes que tenham, pelo menos, a formação técnica. As chances do profissional atuar na sua área de formação são grandes. Entre os campos de trabalho em expansão estão as áreas das tecnologias, industrial, meio ambiente, química, serviços, além da construção.

Quem trabalha com comércio exterior tem futuro promissor no Quebec. Afinal, a província figura em 37º lugar no ranking dos exportadores mundiais. Dois terços de tudo o que é produzido têm como destino o Exterior, sendo Estados Unidos os maiores compradores da produção local. Ainda se destacam na lista de “bons” compradores países da Europa, Ásia e da Oceania.

O Quebec passou de uma economia de produção industrial de massa para uma economia do saber e serviços. Setores de tecnologia da informação, multimídia, biotecnologia e aeroespacial primam pela excelência e têm destaque no PIB da província.

Quebec quer Imigrantes brasileiros!!!

O governo do Quebec, província do Canadá está com um programa de imigração aberto aos brasileiros. Por um processo sem burocracia, é possível imigrar com um Visto de Residência Permanente, que permite morar e trabalhar legalmente no Quebec. Após três anos de residência no Canadá pode-se inclusive pleitear cidadania, com direito a passaporte canadense.

Em apenas quatro meses, é possível ser selecionado por agentes da imigração quebequense. Entre os itens avaliados, estão: ter o conhecimento, pelo menos, intermediário de francês, língua oficial da província, além de formação técnica ou universitária, experiência profissional, recurso financeiro mínimo, e ter até 45 anos, preferencialmente. Após esse período, são só mais oito meses para a obtenção do Visto de Residente Permanente.

“Queremos ampliar a imigração de brasileiros porque se integram facilmente a uma nova sociedade, têm boa formação e são muito amistosos. No Quebec, a pluralidade é a marca principal”, lembra Soraia Tandel, agente de imigração do Governo do Quebec. Hoje, há cerca 2,5 mil brasileiros residindo legalmente na província, principalmente em Montreal.

Com quase 5 habitantes por quilômetro quadrado, a maior província canadense - onde estão situadas as cidades de Montreal e Quebec – tem uma política de incentivo à imigração como forma de suprir o carente mercado interno de mão-de-obra e assim garantir boas taxas de crescimento econômico. O Quebec tem o segundo maior PIB do Canadá e uma economia diversificada, com destaques para empresas de alta tecnologia, telecomunicações e recursos naturais.

“Estamos abertos a receber imigrantes interessados em crescer com o País e há lugar para todo brasileiro”, acrescenta Soraia, que destaca a qualidade de vida oferecida no Quebec – um destino que oferece oportunidade de trabalho a todos que buscam novos desafios, renda per capita de US$ 25 mil/ano (média brasileira é de US$ 6,3 mil), assistência médica universal, gratuita e eficiente, escolas públicas de qualidade e baixos índices de violência urbana.

Québec - Canadá !!!

Tradução